quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Chuva de alma

Chuva de alma
quando vem
não adianta nem
tentar segurar

Depois de tanto tempo de seca
Terra sedenta

Depois de tanto tempo 
de nuvem carregada sufocada no peito, 
emudecida
Levando a vida assim, meio alegre e meio
entristecida

Agua de alma represada,
numa enxurrada vem
E feito rio caudaloso me inunda inteira
e me leva com você

Rega de vida esse chão por onde piso
E que flores brotem coloridas
em todos os jardins