Ah ...
Existir é cantar
Ah... o meu amor
Existir é amar
Ah... te ver chegar
e poder te abraçar
Ah... o meu lugar
é dentro do seu olhar
Ah... o céu, o mar
terra, água e ar
inspirar e expirar
Existir é...
segunda-feira, 17 de junho de 2013
segunda-feira, 27 de maio de 2013
Procura
Procuro sem cessar
Dia e noite a perguntar
Onde será o meu lugar?
Angustia que não quer passar
Pois o que é meu só eu posso ocupar
Afinal, o que estou a me tornar?
A espera de um sinal, uma estrada
uma placa que me diga: "Siga por Aqui"
De tanto procurar, me perdi
Me cansei, aceitei, entreguei
E só então me encontrei
(ou não)
Porque primeiro tem o passo, depois se faz a estrada...
"só você pode ser por você, então SEJA"
O que me cabe?
Qual é o sapato que cabe no meu pé?
(ou sera que é o pé que deve caber no sapato?)
Deixo pra lá e sigo descalça
Pele com terra, terra com pele
Pé na estrada
tendo como guia
meu
coração
Dia e noite a perguntar
Onde será o meu lugar?
Angustia que não quer passar
Pois o que é meu só eu posso ocupar
Afinal, o que estou a me tornar?
A espera de um sinal, uma estrada
uma placa que me diga: "Siga por Aqui"
De tanto procurar, me perdi
Me cansei, aceitei, entreguei
E só então me encontrei
(ou não)
Porque primeiro tem o passo, depois se faz a estrada...
"só você pode ser por você, então SEJA"
O que me cabe?
Qual é o sapato que cabe no meu pé?
(ou sera que é o pé que deve caber no sapato?)
Deixo pra lá e sigo descalça
Pele com terra, terra com pele
Pé na estrada
tendo como guia
meu
coração
Caminhada
Empoeirada
Olhos repletos de horizonte...liberdade
Na pele, o calor do toque do sol, o frescor da água pura das nascentes, rios e cachoeiras
No rosto, a carícia dos ventos das montanhas
Nos pés, a memória do contato com a terra, o solo irregular, a dureza e firmeza das pedras.
Perseverança.
E a lição de que sim, devagar se vai ao longe
E me encontro comigo
Lá onde começo e termino
Pa(r)ti
Olhos repletos de horizonte...liberdade
Na pele, o calor do toque do sol, o frescor da água pura das nascentes, rios e cachoeiras
No rosto, a carícia dos ventos das montanhas
Nos pés, a memória do contato com a terra, o solo irregular, a dureza e firmeza das pedras.
Perseverança.
E a lição de que sim, devagar se vai ao longe
E me encontro comigo
Lá onde começo e termino
Pa(r)ti
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
Quando Te Encontrei
Quando te
encontrei
Você me
levou
Pra um
lugar tão meu
Cantinho
esquecido do meu coração
Acendeu-se
um lampião
Semente
velha mas que não estava morta
(Semente de
musica, semente de alma)
Voltei a
regar
E nutrir e
cuidar
E me botei
a caminhar na estrada
E quando
estou no mundo encarando a vida
Me pego às
vezes desprotegida
Sutil e
delicada, essa vida que brota
Começa a
sufocar
Sem
perceber
Frágil e
enfraquecida peço por socorro
E bebo de
mim em ti
(volto pra
você pra voltar pra mim)
E na fuga
de encarar o meu destino
Eu brinco
de consertar o seu
Doce viagem
estelar
Gravidade
zero a flutuar
E o mundo
lá embaixo a chamar:
“Cadê você?
Cadê? Volta pra Terra”
Um dia teu
silêncio me deixou
Com todas
as cartas na mão
E sem ter
como entregar
O jeito foi
encarar o meu porão
Sujar os pés no barro
Da minha
própria estrada
Aterrar
(no final,
as cartas serviam também para mim)
Te agradeço
E por hora
me despeço
Daquela
viagem no ar
E te
convido
A se
encontrar comigo
Aqui no
chão
De carne e
osso
Cada um
deixando a sua pegada
Na estrada
E vez ou
outra se cruzarão
Em meio à
luz e à escuridão
(E nem
preciso dizer que estou
por aqui
quando precisar)
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