segunda-feira, 27 de maio de 2013

Procura

Procuro sem cessar
Dia e noite a perguntar
Onde será o meu lugar?
Angustia que não quer passar
Pois o que é meu só eu posso ocupar
Afinal, o que estou a me tornar?
A espera de um sinal, uma estrada
uma placa que me diga: "Siga por Aqui"
De tanto procurar, me perdi

Me cansei, aceitei, entreguei
E só então me encontrei
(ou não)

Porque primeiro tem o passo, depois se faz a estrada...
"só você pode ser por você, então SEJA"

O que me cabe?
Qual é o sapato que cabe no meu pé?
(ou sera que é o pé que deve caber no sapato?)
Deixo pra lá e sigo descalça
Pele com terra, terra com pele
Pé na estrada
tendo como guia
meu
coração

Caminhada

Empoeirada
Olhos repletos de horizonte...liberdade
Na pele, o calor do toque do sol, o frescor da água pura das nascentes, rios e cachoeiras
No rosto, a carícia dos ventos das montanhas
Nos pés, a memória do contato com a terra, o solo irregular, a dureza e firmeza das pedras.
Perseverança.
E a lição de que sim, devagar se vai ao longe
E me encontro comigo
Lá onde começo e termino
Pa(r)ti